Definida a final feminina de Roland Garros. E será 100% russa. As zebras não apareceram e deu a lógica: Svetlana Kuznetsova enfrentará Dinara Safina amanhã na quadra central de Paris. A primeira garantiu sua vaga eliminando a australiana Samantha Stosur por 6/4, 7/6 (7/5) e 6/3. A segunda bateu a eslovaca Dominika Cibulková por 6/3 e 6/3. Apesar de ter obtido uma vitória sobre a adversária este ano no saibro, Kuznetsova joga todo o favoritismo para Safina. "Ela é a favorita ao título. Ela é número 1 (do mundo). Jogou uma temporada incrível e me venceu da última vez." Safina assume o favoritismo na decisão. "Sei que tenho uma chance e quero ganhar, então há um pouco mais de pressão sobre mim." Ao mesmo tempo, a tenista mostra irritação com os críticos que não a perdoam por ainda não ter vencido um torneio de Grand Slam e ser a melhor do mundo no tênis feminino. "Desde que me tornei número 1 eu joguei finais e ganhei títulos. O que mais vou ter de provar para que as pessoas achem que eu mereço o topo?" FIM DE SONHO Chegou perto. O brasileiro Marcelo Melo e a americana Vera King ganharam o primeiro set, perderam o segundo, protagonizaram um acirrado tie-break, mas foram derrotados na final de duplas mistas para os americanos Liezel Huber e Bob Bryan por 5/7, 7/6 e 10/7. "A última vez que um brasileiro esteve em final de Grand Slam foi o Guga. E eu estava no mesmo lugar que ele, mesma premiação. Foi uma sensação impressionante, estava muito emocionado", disse Mello. "Foi uma pena, merecíamos ganhar. Mas também poderíamos ter perdido na primeira rodada. São sensações inexplicáveis, as melhores que tive na vida até agora", comemorou.