O Santos inicia uma nova fase com a estréia do técnico Cuca contra o Vitória, hoje, às 18h20, no Barradão, em Salvador. Por enquanto, a mudança será apenas no estilo de comandar, com a chegada de Cuca, um conciliador, para o lugar de Emerson Leão, considerado um treinador intransigente. Por falta de opções no elenco, o novo técnico manterá a equipe que atuou nos quatro primeiros jogos, com uma única alteração: Rodrigo Tabata entra no lugar do centroavante Lima, mas para ser o meia-armador. Já Molina atua mais avançado, próximo de Kléber Pereira e Wesley. No lugar de Marcinho Guerreiro, suspenso, entra Adriano. "Procuramos armar um time mais equilibrado", explicou Cuca. "Em alguns momentos vamos nos defender com uma linha de quatro. Quando o time perder a bola, dois dos três atacantes, Molina e Wesley, voltam um pouco." A estréia perfeita para Cuca seria a conquista dos três pontos. Primeiro para que o time, em 14º lugar, com apenas quatro pontos, melhore de posição na tabela. Outro aspecto importante é que seria a primeira vitória santista fora da Vila Belmiro no Campeonato Brasileiro, o que daria maior confiança aos jogadores. Mas o técnico admite que, como o Santos jogará duas vezes fora de casa - na quinta-feira à noite, enfrenta o Fluminense, no Rio -, ficará feliz se somar dois pontos nas duas partidas. Sem possibilidade de dar um novo padrão ao time ou fazer experiências, Cuca apenas quer superar os dois próximos jogos sem derrota. Depois, com folga de dez dias até o duelo contra o Goiás, na Vila Belmiro, terá tempo para mudar. O treinador sinaliza que tentará improvisar e recuperar jogadores. Ao resgatar Tabata da reserva e afirmar que explorará ao máximo o potencial do colombiano Molina, Cuca buscará repetir o que fez no Botafogo, onde transformou Dodô, considerado então um atacante quase em fim de carreira, em um jogador indispensável para o êxito do clube carioca.
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