São Paulo testa os nervos na Colômbia

Depois de empate na estreia, tem obrigação de reagir contra América

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Por Amanda Romanelli
Atualização:

Não há outra escolha para o São Paulo. Hoje, às 23h30 (de Brasília), na Colômbia, o time de Muricy Ramalho terá de vencer o América de Cali para conseguir alguma tranquilidade na tabela de classificação do Grupo 4 da Taça Libertadores. O único ponto conquistado foi na estreia - empate por 1 a 1 contra o Independiente Medellín - e o lanterna da chave é justamente o rival desta noite, que perdeu do Defensor, no Uruguai, por 1 a 0. Acesse e acompanhe online a partida do São Paulo a partir das 23h30 O resultado obtido no Morumbi causou preocupação. E o primeiro a dizer isso com todas as letras foi o goleiro Rogério Ceni. Ausente do primeiro jogo por causa de uma lesão, o capitão são-paulino estreia hoje na competição. "Espero que minha presença possa ajudar o time a conquistar a vitória. Precisamos muito dela." O goleiro admitiu, uma semana atrás, que o jogo já lhe causava preocupação. Campeão do torneio em 1993 (como reserva) e em 2005, titularíssimo, Rogério afirmou que uma derrota em Cali pode deixar o São Paulo distante da classificação para as oitavas-de-final. "Essa é a chave mais difícil que enfrentamos desde o retorno à Libertadores", avalia. Esta é a 6ª participação consecutiva do São Paulo na Libertadores. Tal declaração, além da marcante presença de Rogério Ceni nos vestiários, pode trazer aquilo que o elenco são-paulino admite ter faltado até agora: brio e dedicação. A falta de boas atuações, sem a costumeira entrega durante a partida, foi motivo de bronca de Muricy na segunda-feira, antes da viagem para Cali. O alerta foi claramente dado e, aliado às palavras sempre motivadoras do capitão, podem fazer com que o time finalmente acorde na temporada. Até porque o América - um time rápido e de bom toque de bola, segundo o auxiliar-técnico Tata - também precisa buscar o resultado. "Eles perderam o primeiro jogo e precisam recuperar pontos, assim como nós. Vão fazer de tudo para nos pressionar", alertou Rogério Ceni. "Por isso, temos de ter atenção e atacar com objetividade", comentou.

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