Como você foi recebido pelos colegas em seu retorno às grandes competições?
Fui muito bem recebido por todos: organizadores, torcedores e, principalmente, pelos colegas. Eu já havia enfrentado grande parte deles - foi ótimo vê-los novamente.
Qual sua análise da temporada indoor? Está satisfeito com a melhor marca que obteve (17,32 m)?
Estou muito feliz de ter conseguido participar de quatro competições fortes sem qualquer problema físico. E estou confiante de que posso melhorar esse resultado. Espero fazer isso na final do Mundial.
Quais seus objetivos em Doha? E para depois do Mundial? Sonha em disputar Londres/2012?
Eu comecei a competição com a 2.ª melhor marca do mundo e claro que, por isso, espero ir ao pódio. Sei que sou capaz de saltar longe, mas vou enfrentar outros grandes atletas. Vai ser uma competição incrível. Sobre o futuro: se estiver bem, espero participar da minha terceira Olimpíada (esteve em Sydney e Atenas).
Algumas pessoas dizem que a vida começa aos 40. Para você, recomeçou aos 30?
Não, não diria isso. A vantagem de ficar velho é ganhar experiência. E de conhecer melhor o seu corpo.
Foram quase quatro anos lutando contra lesões. De onde veio a força para manter vivo o sonho de saltar de novo?
Do amor que tenho por saltar. Eu realmente amo meu esporte! E sei que, se estiver saudável, tenho muito a mostrar.
Você chegou a pensar seriamente na aposentadoria?
Estive muito perto de parar após uma lesão que sofri em julho de 2008. Mas aí fui chamado para carregar a bandeira da Suécia na cerimônia de abertura da Olimpíada de Pequim. Isso renovou minha motivação de voltar a grandes competições e tentar fazer parte de uma Olimpíada outra vez.