Aos 35 anos, Andre Agassi comemora o seu 20.º US Open seguido. A quadra central bem que poderia ser a sala de estar de sua casa. E, em mais uma festa no estádio Arthur Ashe, Agassi derrotou o gigante croata Ivo Karlovic, dono de um saque dos mais poderosos do mundo, por 3 difíceis sets, todos decididos no tie-break, com 7/6 (7/4), 7/6 (7/5) e 7/6 (7/4). Passou para a terceira rodada do torneio e recebeu uma inesperada homenagem. Ao finalizar uma rápida entrevista após o jogo, foi aplaudido de pé. Retribuiu com seus conhecidos beijinhos e jogou três bolas autografadas ao público. "Tive um jogo em três sets, mas que foi uma verdadeira maratona", definiu Agassi. "E foi um presente emocionante receber todos estes aplausos". As bolinhas autografadas, atiradas ao público, fazem parte agora de uma tradição do US Open. No estádio Arthur Ashe, qualquer bola jogada para a arquibancada não precisa mais ser devolvida. O juiz de cadeira possui um estoque de bolas de várias pressões, justamente para permitir que não seja necessário devolver as que foram pegas pela torcida. Toda essa participação tem feito o US Open um dos mais concorridos torneios do Grand Slam. A cada dia vem sendo batido recordes de publico, com mais de 50 mil pessoas diariamente passando por suas bilheterias nestes primeiros dias, em que são disputadas sessões diurnas e noturnas. Emoção não falta. Outro dos favoritos, o espanhol Rafael Nadal jogou até depois da meia noite de quarta para vencer a revelação norte-americana Scoville Jenkins por 6/4, 7/5 e 6/4, numa partida muito equilibrada, apesar do placar. E num resultado que agradou muito os norte-americanos, Robby Ginepri vingou Andy Roddick e eliminou Gilles Muller, de Luxemburgo, ao vencê-lo por 6/1, 6/1 e 6/4. O resultado foi bem estranho, pois Muller havia superado Roddick na primeira rodada por 3 a 0, em três tie-breaks.
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