A triatleta Luisa Baptista apresentou melhora no quadro de saúde. Ela foi atropelada, no sábado, enquanto treinava de bicicleta em uma estrada de São Carlos, no interior paulista. Ainda assim, o boletim médico do Hospital das Clínicas da USP, onde a atleta está internada ainda desacordada, afirma que ela continua em estado grave, com necessidade de cuidados intensivos.
Luisa teve problemas principalmente na coagulação sanguínea e nos pulmões. Desde a internação, ainda na Santa Casa de São Carlos, ela utiliza ventilação mecânica. No domingo, a atleta campeã pan-americana em 2019 foi transferida por via aérea para o hospital da capital. De domingo até terça-feira, a atleta também esteve sob terapia com oxigenação extracorpórea (ECMO). A ECMO pôde ser retirada nesta quarta-feira.
O boletim médico desta quarta-feira, dia 27, aponta “melhora significativa nas últimas 48 horas”. Entretanto, a atualização explica que ainda são necessários cuidados intensivos e especializados, no Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto Central do Hospital das Clínicas.
‘Melhoras que nos deixam empolgados’, diz irmão
O irmão de Luisa, Vitor Duarte, compartilhou um story falando sobre a situação da triatleta. Ele também reproduziu os boletins médicos do Hospital das Clínicas. Segundo a publicação, Luisa ainda está em coma, mas dá sinais e reações quando conversam com ela.
“Lulu continua dormindo, mas, aos poucos, vem demonstrando alguns sinais e reações quando conversamos com ela, quando damos carinho ou até mesmo quando fazemos alguma brincadeira. Seu corpo vem apresentando melhoras que nos deixam muito empolgados”, escreveu Vitor.
Como foi o acidente de Luisa Baptista
Durante um treinamento de ciclismo, Luisa foi vítima de uma colisão com uma moto. O impacto resultou em múltiplos ferimentos e fraturas na tíbia e fêmur. A atleta recebeu atendimento emergencial, sendo entubada já no local do acidente. Luisa foi encaminhada à Santa Casa de São Carlos em estado grave. Além disso, o motociclista, de 27 anos, também recebeu socorro por ferimentos de média complexidade. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o homem não tinha habilitação e teve a motocicleta apreendida. O caso foi registrado pela Polícia Civil como lesão corporal culposa.
A atleta passou por cirurgias por causa as fraturas, ainda no sábado. No domingo, ela amanheceu sem complicações, mas ainda apresentava dificuldades na coagulação sanguínea e nos pulmões. No mesmo dia, uma equipe do Hospital das Clínicas foi até São Carlos e a colocou sobre terapia de oxigenação extracorpórea. Depois, Luisa foi transferida para a capital paulista.