Fornecedora de motores da Red Bull e da Toro Rosso, a Renault está sob grande pressão após um início de temporada ruim das duas equipes, mas admite que vai demorar um pouco para melhorar seu desempenho. Neste sábado, o diretor-técnico da Renault, Rob White, avisou que precisa de mais duas corridas antes de ter um motor novamente competitivo.No último fim de semana, o russo Daniil Kvyat, da Red Bull, e o holandês Max Verstappen, da Toro Rosso, abandonaram o GP da China por falhas no motor. "Nós tivemos um dia ruim na China", disse White. "Nunca é bom causar problemas para as equipes ou os pilotos". Na abertura da temporada, na Austrália, Daniel Ricciardo terminou em sexto lugar e Kvyat não conseguiu marcar pontos, resultados bem abaixo das expectativas após o australiano ganhar três corridas em 2014.Ambos os carros da Red Bull levaram voltas do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, o vencedor do GP da Malásia, após o qual o proprietário da equipe, Dietrich Mateschitz, ameaçou deixar a Fórmula 1 se a Renault não fornecesse motores mais competitivos.White disse que a falha do motor do Kvyat em Xangai foi mais compreensível e que uma "contramedida" já foi posta em prática, mas reconheceu que o problema com Verstappen o pegou de surpresa. "Absolutamente não esperávamos uma coisa dessas em com uma quilometragem tão baixa".O dirigente admitiu que problemas podem acontecer no GP do Bahrein, neste domingo, ou na prova seguinte, na Espanha, dentro de três semanas. "Estamos vulneráveis a falhas ainda. A tarefa na volta para a fábrica é criar uma solução para as corridas pela frente, ainda não estamos fora de perigo", disse."Nós esperamos estar em uma situação adequada para Mônaco, onde é claro que é muito importante". Antes do GP do Bahrein, que será realizado neste domingo no circuito de Sakhir, a Red Bull está em quinto lugar o Mundial de Construtores, com 13 pontos, um a mais do que a Toro Rosso, a sexta colocada. E a situação não deve melhorar muito, ao menos nas duas próximas provas.