Vôlei do Brasil está repleto de estrelas

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Por Agencia Estado
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Repleta de estrelas, a Seleção de Bernardinho sabe que terá de manter os pés no chão para não deslizar como fez nos Jogos Pan-Americanos de São Domingos, no meio do ano: com excesso de confiança, o time deu um grande vexame ao ser derrotado nas semifinais diante da Venezuela. São muitas as estrelas e principalmente muitas as que carregam vasta experiência, por atuar por anos no forte vôlei italiano. Na Copa do Mundo do Japão, o atleta brasileiro mais conhecido do público japonês é o oposto Anderson, que joga na NEC e já figura entre os melhores jogadores de sua posição no campeonato daquele país. Giba, Gustavo e Giovane são ídolos na Itália, onde disputam o melhor campeonato de clubes do mundo. Na mesma posição de Anderson atua Miljkovic, 22 anos e 2,06 m, o destaque de Sérvia e Montenegro. Jogador decisivo na equipe, quando consgeue combinar as jogadas com o levantador Nikola Grbic, dificilmente é parado pelo bloqueio adversário. Apesar de baixo, outro nome forte dessa equipe é o ponta Vujevic, de 29 anos e 1,92 m. Outro "baixinho" que se destaca é o italiano Papi. Aos 30 anos e com 1,90 m, é uma das forças do ataque ao lado do oposto Fei, de 25 anos e 2,03 m. Versátil, Fei pode ser deslocado para a posição de meio-de-rede. Na França, o ponta Capet, de 31 anos, se destaca pela simplicidade e liderança em quadra. Com 2,02 m, já defendeu sua Seleção em mais de 200 partidas. Nos Estados Unidos, o destaque continua sendo o levantador Lloy Ball, de 31 anos e 2,02 m. E, mais ainda, seu técnico Doug Beal, que do nada no início dos anos 80 conseguiu levar o vôlei de seu país a figurar entre os grandes do mundo. Na Venezuela, que dificilmente ficará entre as três primeiras na Copa do Japão, o todo o time se apóia em Harry Gómez. O oposto de 20 anos e 1,95 m foi eleito o melhor jogador dos Jogos Pan-Americanos de São Domingos - e fundamental na semifinal histórica da competição dominicana, em que seu time derrotou o Brasil por 3 a 2.

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