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Na China, duplas femininas do vôlei de praia do Brasil iniciam corrida olímpica

Disputa na cidade de Xiamen vale pontos para a classificação aos Jogos de Tóquio, em 2020, no Japão

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Por Redação

A semana marca o início da corrida olímpica para as duplas femininas do vôlei de praia do Brasil. A partir desta terça-feira, até a final no domingo, será disputada a etapa de Xiamen, na China, que é de nível quatro estrelas no Circuito Mundial e vale pontos para a classificação aos Jogos de Tóquio-2020, no Japão.

Os torneios do Circuito Mundial são divididos em estrelas, indo de um a cinco, e Xiamen é a terceira etapa quatro estrelas da temporada, após as disputas de Haia (Holanda), na primeira semana de janeiro, e de Doha (Catar), em março, que contou apenas com o naipe masculino. Com isso, a competição chinesa será a primeira da corrida olímpica para o naipe feminino.

Brasil tem cinco duplas inscritas para a competição Foto: Divulgação/FIVB

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São cinco duplas inscritas, sendo que três delas já garantidas na fase de grupos: Ágatha/Duda, Carol Solberg/Maria Elisa e Fernanda Berti/Bárbara Seixas. Todas entram em quadra apenas a partir de quinta-feira. Já Ana Patrícia/Rebecca e Talita/Taiana disputam o qualifying nesta quarta, precisando vencer dois jogos eliminatórios seguidos para chegar na etapa seguinte.

Campeãs do Circuito Brasileiro no início deste mês, em João Pessoa, Fernanda Berti e Bárbara Seixas chegam embaladas para o primeiro compromisso internacional. "Estamos felizes por estarmos muito bem, fisicamente e tecnicamente. Toda preparação foi pensada na corrida olímpica, o título motiva e é um presente que mostra que o trabalho está sendo bem realizado, mas sabemos que a disputa será muito intensa. Vamos buscar manter essa regularidade que tivemos no brasileiro, também no Circuito Mundial", disse Berti.

Maria Elisa, que busca a sua segunda participação olímpica, após ter disputado os Jogos de Londres-2012, na Inglaterra, também comentou sobre a forte preparação para a primeira disputa do Circuito Mundial. "Viver uma experiência olímpica é o sonho de qualquer atleta. Eu pude vivenciar isso em 2012 e sentir o quanto é especial. Mas já ficou para trás. Guardo com muito carinho todas as lembranças, mas agora quero viver uma nova história com a Carol e a minha equipe. Fizemos tudo que podíamos nesses últimos quatro meses. Digo isso em todos os aspectos, porque o vôlei de praia vai muito além do que 'só' estar na quadra", destacou.

HOMENS

No naipe masculino, a disputa começa antes. Evandro/Bruno Schmidt, Guto/Saymon e Pedro Solberg/Vitor Felipe estão garantidos na fase de grupos, a partir de quinta-feira. André Stein e George, com convite para o qualifying, entram em quadra nesta quarta. Já Alison/Álvaro Filho e Oscar/Thiago disputam o "Country Quota" nesta terça, com o vencedor indo ao classificatório.

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Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos como dupla.

Na primeira etapa da corrida olímpica brasileira no naipe masculino, em Doha, Guto/Saymon e Pedro Solberg/Vitor Felipe ficaram na nona posição, somando 400 pontos. Evandro/Bruno ficou em 17.º, somando 320, mesma colocação de Alison e André Stein, que posteriormente terminaram a dupla, se juntando a novos parceiros.

A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

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