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Vôlei do Sollys/Nestlé tenta ratificar favoritismo diante da Unilever

Na nona decisão de Superliga Feminina com o Rio de Janeiro, equipe paulista está mais forte e equilibrada

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Pela nona vez consecutiva, Unilever e Sollys Nestlé vão disputar a final da Superliga feminina de vôlei. A partida será disputada em jogo único, no Ginásio do Ibirapuera, às 10h, com transmissão da TV Globo e do SporTV, e colocará frente a frente duas equipes cheias de estrelas e com técnicos vitoriosos no comando. De um lado, a equipe de Osasco traz uma verdadeira seleção brasileira, com Jaqueline, Sheilla, Fê Garay e Thaísa, todas titulares no ouro olímpico em Londres. Já o representante carioca, liderado por Bernardinho, tenta retomar do Sollys Nestlé o título que lhe foi tirado na temporada passada e aposta na experiência da levantadora Fofão e da líbero Fabi, além da força de Natália, para surpreender.Das oito decisões, a Unilever venceu cinco, mas mesmo assim o técnico Bernardinho considera o adversários favorito. “As equipes mudam de uma temporada para outra, as jogadoras trocam de times, e isso dá o diferencial. Por isso, cada final é diferente, com um significado diverso da anterior. De qualquer forma, a equipe delas é a principal do Brasil e talvez do mundo. Nessa decisão, vamos trabalhar para fazer um bom jogo e, quem sabe, conseguir um resultado surpresa”, afirma o treinador.Na atual temporada existe um equilíbrio entre as duas equipes, pois nos confrontos da Superliga cada lado obteve uma vitória. No turno da primeira fase, em jogo no Rio de Janeiro, a Unilever venceu por 3 sets a 2. No returno, em Osasco, o time adversário deu o troco e garantiu a vitória pelo mesmo placar. Na história entre as duas equipes, elas se enfrentaram 69 vezes em jogos válidos pela Superliga desde 1997 e as cariocas venceram 38 vezes enquanto as paulistas ganharam 31. Por tudo isso, para a líbero Fabi qualquer resultado é possível nesta decisão. “É uma rivalidade de muito tempo. Tenho grandes amigas do outro lado da rede como a Sheilla, mas na hora da partida é diferente. A ansiedade, neste momento, é forte. O voleibol é jogado dentro de quadra e tudo pode acontecer numa final.”Do outro lado, o técnico Luizomar de Moura rejeita o favoritismo que é dado por Bernardinho e garante que em jogo único, ainda mais com um retrospecto de muito equilíbrio entre as equipes, ninguém pode cantar vitória antes do tempo. “Muito se fala que o nosso time tem a base da seleção brasileira e a valorização que é dada para nossa equipe me deixa feliz. Todos batalharam muito para estar aqui e tem um ditado que diz que o jogo é jogado. Agora, nesse momento, há uma guerra psicológica de qual time é melhor, qual é o favorito e tudo isso só vai acabar no domingo, às 10h, quando o árbitro apitar o início do jogo”, avisa.Os dois times concordam que quem errar menos vai ficar com o troféu. “O público pode esperar um grande espetáculo”, conclui a levantadora Fabíola.

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