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Morre Teófilo Stevenson, o Muhammad Ali do amadorismo

Teófilo Stevenson, que morreu nesta segunda-feira, vítima de enfarte, foi para o boxe amador o mesmo que Muhammad Ali foi para o boxe profissional. Os dois transcenderam o esporte. Além de mitos, lendas, extraordinários pugilistas, eles foram também figuras importantes no cenário político e humano de seus países.

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Por wilsonbaldini
Atualização:

Tricampeão olímpico e mundial, Stevenson se recusou a entrar para o profissionalismo, apesar dos insistentes convites dos empresários dos Estados Unidos. "De que me vale um milhão de dólares americanos diante da tristeza de um milhão de cubanos." Foi fiel ao regime de Fidel Castro e virou exemplo para atletas como Felix Savón, que como ele ganhou três medalhas de ouro olímpicas entre os pesos pesados.

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Dono de um estilo simples, bonito e eficiente de lutar, não teve adversários. O boicote socialista aos Jogos de Los Angeles-1984 o impediram de ganhar o quarto ouro seguido. Em 1986, mostrou sua superioridade com o tricampeonato mundial, aos 34 anos. Nos últimos tempos, era dirigente do esporte de Cuba em competições internacionais. Simpático e educado, não ostentava a fama de ser apontado como o maior lutador de boxe amador de todos os tempos.

Quem venceria o duelo entre Stevenson e Ali?

O boxe.

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