Acre colhe resultados após 12 anos de melhorias

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Por Nayanne Santana
Atualização:

RIO BRANCO - As políticas educacionais do Acre adotadas ao longo da última década foram destaques no relatório Pisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A secretária de Educação, Maria Corrêa, revela que as mudanças começaram em 1999, quando Binho Marques, atual governador do Estado, era o responsável pela pasta da Educação. "O Acre aparecia no cenário nacional como o último colocado nas avaliações do Saeb (Sistema da Avaliação da Educação Básica)", diz a secretária. Apenas 27% dos professores do Acre tinham nível superior, o piso salarial da categoria era de R$ 446 e a estrutura das escolas, deficitária. O primeiro passo para reverter a situação foi criar um plano de carreira dos profissionais da educação - que estabeleceu um piso salarial de R$ 1,2 mil, mas que hoje chega a R$ 1.675. O segundo passo foi incentivar a formação dos educadores. Na época, quase 3 mil professores eram leigos, ou seja, não possuíam sequer o magistério. Em seguida, foram firmadas parcerias com o governo federal e com a Universidade Federal do Acre (UFAC) para que os professores pudessem participar de cursos de nível superior. "Houve investimento também na infraestrutura das escolas, com mobiliário adequado", diz Maria Corrêa. Os resultados já começam a surgir: neste ano, quatro alunos de escolas públicas do Acre se classificaram para as semifinais das Olimpíadas de Língua Portuguesa.

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