Colheita de laranja já está encerrada

Variedades natal e pêra fecham a safra, que não teve, porém, bom retorno econômico por causa do dólar baixo

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Por Fábio Marin
Atualização:

Chuvas intensas e muito calor marcaram o início do ano, com temperatura máxima acima de 35 graus em todo o Estado. Apesar do calor, a umidade do solo permaneceu acima de 70% da capacidade máxima de armazenamento, assegurando o suprimento hídrico adequado às pastagens de todo o Estado e favorecendo a produção de leite e a engorda do gado de corte. Apenas em Barretos, Jaboticabal, São Carlos e Votuporanga, o armazenamento hídrico está abaixo de 50%, abaixo do ideal para as lavouras de milho, amendoim, mandioca e algodão. Nas lavouras de soja de Cândido Mota, Tarumã, Palmital e Florínia, as condições têm sido favoráveis ao desenvolvimento da cultura, com alto potencial de rendimento nesta safra. Nesses locais, boa parte das áreas de soja já entrou em fase de enchimento de vagens, quando o monitoramento da população de percevejos é importante para evitar perda de rendimento. Doenças fúngicas Nos cafezais de Mococa, Garça e Espírito Santo do Pinhal a chuva tem ocorrido de forma regular desde o fim de outubro, favorecendo a formação da produção. O forte calor e a elevada umidade do ar, contudo, aceleram a proliferação das doenças fúngicas nas lavouras e exigem monitoramento das plantações para o controle precoce. A safra da laranja está praticamente encerrada nas principais regiões produtoras, com ênfase para as variedades natal e pêra. A qualidade e a produtividade foram boas neste ano, mas os produtores não conseguiram bom retorno financeiro por causa da queda na cotação do dólar. Apesar das chuvas, a colheita do abacate prosseguiu em Jardinópolis, onde a safra começou atrasada e com baixa prodpor causa da estiagem. A seca entre agosto e outubro também afetou as videiras de Indaiatuba, com queda da produtividade em mais de 50% em algumas propriedades. A colheita seguiu sem problemas nos pomares de figo de Valinhos e Indaiatuba; de lichia em Tupã, Avaí, Tupã e Bastos; de manga em Fernando Prestes, Cândido Rodrigues e Monte Alto; de limão em Pindorama; do pêssego em Avaré; e nos bananais de Registro em Pariquera-Açu. *Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária. Para mais informações sobre tempo e clima no Brasil, acesse www.agritempo.gov.br

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