Ao completar dez anos de existência, as estações de reciclagem nas lojas do supermercado Pão de Açúcar já arrecadaram quase 50 mil toneladas de material reciclável em todo o País. O programa começou em 2001 no estacionamento de 12 lojas e, hoje, está presente em 110 em todo o Brasil. Os clientes do supermercado podem deixar nas estações papel, vidro, plástico, metal e óleo de cozinha armazenado em garrafas PET. As maiores recicladoras ficam na capital paulista: em agosto deste ano, a loja da Ricardo Jafet foi a grande campeã, com 99,7 mil kg. Em segundo lugar ficou a da Granja Viana (49 mil kg), seguidas pelas do Morumbi (41,6 mil kg), da Washington Luís (35,6 mil kg) e a da Praça Panamericana (28,4 mil kg). "Nossas pesquisas indicam que os clientes estão cada vez mais engajados e buscam soluções práticas para a adoção de hábitos de consumo mais sustentáveis", diz Hugo Bethlem, vice-presidente do Grupo Pão de Açúcar. No ano passado, foram mais de 8 mil toneladas de material arrecadado. E, em 2011, até agosto, esse número superou a marca das 6 mil toneladas. A ação é feita em parceria com a Unilever. Os materiais recicláveis são doados a cooperativas de reciclagem, e o óleo de cozinha usado é transformado em biocombustível. Campanha. Para comemorar os dez anos das estações de reciclagem, o Pão de Açúcar preparou um concurso cultural na internet. Para participar, é preciso contar uma história verídica relacionada às estações no site paodeacucar.com.br/sustentabilidade, a partir desta terça-feira. A promoção tem validade durante todo o mês de outubro. Serão premiadas as 20 melhores histórias.Entre os prêmios está uma viagem para conhecer o trabalho da ONG Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado, em Pirenópolis (Goiás), bicicletas dobráveis e cestas de produtos sustentáveis. "Uma mudança de atitude simples, como descartar corretamente os resíduos, promove benefícios significativos para o meio ambiente. Com soluções cotidianas, buscamos disseminar práticas sustentáveis e despertar as pessoas para a causa ambiental", diz Bethlem. / AFRA BALAZINA e KARINA NINNI
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