As câmaras frias vão ajudar no armazenamento de frutas que serão vendidas no mercado interno e também para congelar acerolas verdes que serão vendidas a laboratórios. "Até agora, nossa acerola é vendida para empresas de polpa que exportam ou vendem para a indústria no mercado interno", diz o presidente da associação, Osvaldo Dias. Segundo ele, o próximo passo é fechar vendas para laboratórios interessados no processamento da vitamina C da acerola. Para isso, a associação está plantando uma nova variedade e mais duas variedades, uma da Embrapa, e outra própria, estão sendo testadas. Dias lembra do início da atividade, quando os produtores testaram diversas variedades até encontrar na olivier (nome da família que forneceu as mudas) a mais apropriada. "O problema é que essa variedade não é tão forte em vitamina C como exigem os laboratórios." A preocupação dos produtores agora é com as plantações de cana, que começam a chegar próximas dos pomares. O receio é o de que os agrotóxicos contaminem os pomares. Por isso, a associação negocia com os plantadores de cana uma maneira de eles usarem produtos que não afetem a acerola. Ao mesmo tempo, a Unesp passou a monitorar a área para saber qual influência os produtos da cana têm sobre a acerola.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.