As eleições legislativas na Colômbia se encerraram neste domingo, 14, sem atos graves de violência e com um alto índice de abstenção, apesar dos chamados do governo para uma votação massiva.
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O pleito acabou às 16h local (18h de brasília), depois de oito horas de votações nas urnas.
Cerca de 29,8 milhões de eleitores estavam habilitados para escolher entre 2.476 candidatos para renovar 102 cadeiras no Senado e 166 postos na Câmara dos Representantes.
As eleições colombianas são historicamente marcadas pela abstenção, mas nesta ocasião elas terão uma grande repercussão políticas nas eleições presidenciais.
Políticos tradicionais, apresentadores de TV, modelos, atrizes, militares reformados e ex-reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) estavam entre os candidatos.
Os eleitores reclamaram do complexo processo para votar em uma cédula para o Senado e em outra para a Câmara; nas quais não havia fotos nem o símbolo do partidos, mas somente o número dos candidatos.
Depois do veto da Corte Constitucional à segunda reeleição do atual presidente Álvaro Uribe, os partidos e movimentos políticos de sua coalizão buscam manter a maioria dos lugares no Congresso.
As autoridades eleitorais do país iniciaram a contagem de votos imediatamente após o término das votações.
Prisões
Segundo o diretor de Segurança Cidadã da Polícia colombiana, general Orlando Páez Barón, afirmou que 27 pessoas foram presas durante as votações deste domingo, entre elas, oito por crimes eleitorais.
Em uma coletiva de imprensa, Pérez disse que "das 27 prisões, 19 foram por ordem judicial e o restante (8) em flagrante, por possessão de cédulas", que aparentemente estavam usando para substituir eleitores.
O general afirmou que houve alguns assédios isolados em regiões do país, como ocorreu no departamento (estado) de Cauca, mas "que não afetou o processo eleitoral".
Notícia atualizada às 19h38 para acréscimo de informações