O secretário-geral da ONU, Kofi Annan abriu esta sexta-feira, na sede da organização, uma conferência sobre o genocídio de 1994 em Ruanda e declarou aceitar a culpa pessoal e institucional pelo massacre de 800 mil civis. "A comunidade internacional é culpada por omissão", disse Annan, que, na época chefiava a agência de operações de paz da ONU e pedira em vão a países que reforçassem sua missão em Ruanda. "Compreendi, após o genocídio, que eu poderia e deveria ter feito mais para soar o alarme e reunir apoio (para uma missão de paz)."