Ataque a tiros em escola de Wisconsin deixa três mortos, diz polícia local

Menor de idade suspeita de ser autora dos disparos está entre os mortos; seis pessoas ficaram feridas, duas com risco de vida

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Por Redação
Atualização:

Uma estudante adolescente abriu fogo em uma escola de Madison, Wisconsin, nesta segunda-feira, matando um professor e outro estudante adolescente. A polícia de Madison corrigiu o número de vítimas após relatar erroneamente que cinco pessoas estavam mortas. A atiradora também morreu, disse a polícia.

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As autoridades afirmaram que a atiradora era uma estudante de 15 anos, identificada como Natalie Rupnow, que atendia pelo nome de Samantha. Ela foi declarada morta enquanto era transportada para um hospital.

Segundo o chefe de polícia de Madison, Shon Barnes, os policiais que responderam ao ataque não dispararam suas armas. Ele disse que outros seis estudantes foram encaminhados para hospitais da área.

Lisa Adams, porta-voz da rede de hospitais SSM Health, disse que dois pacientes receberam alta na noite de segunda-feira e outros dois permanecem hospitalizados em condições estáveis. Dois estudantes permaneciam em estado crítico em outro hospital, de acordo com Barnes.

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Ataque a tiros aconteceu em uma escola cristã em Wisconsin. Foto: Scott Bauer/AP

O ataque a tiros aconteceu na Abundant Life Christian School, que atende cerca de 390 crianças do jardim de infância até o Ensino Médio. “Esta continua sendo uma investigação ativa e em andamento”, disse o Departamento de Polícia de Madison em um comunicado.

As estradas na região foram bloqueadas, e a polícia pediu que as pessoas evitem a área.

“Estamos orando pelas crianças, pelos educadores e por toda a comunidade escolar da Abundant Life enquanto aguardamos mais informações e somos gratos aos socorristas que estão trabalhando rapidamente para responder (ao ataque)”, disse o governador de Wisconsin, Tony Evers, em comunicado.

Barnes identificou a arma encontrada pela polícia como uma pistola. O tiroteio ocorreu em uma sala de estudos, disse a polícia.

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Biden cobra ação do Congresso

O presidente americano Joe Biden descreveu o tiroteiro como “chocante e inconcebível” em uma declaração divulgada na noite desta segunda-feira. “Precisamos que o Congresso aja. Agora”, ele disse.

“De Newtown a Uvalde, de Parkland a Madison, a tantos outros tiroteios que não recebem atenção - é inaceitável que não consigamos proteger nossas crianças desse flagelo da violência armada. Não podemos continuar a aceitar isso como normal”, disse ele. “Toda criança merece se sentir segura em sua sala de aula. Os alunos em todo o país deveriam aprender a ler e escrever - não ter que aprender a se abaixar e se proteger.”

Ele disse que ele e sua esposa, Jill, estão rezando pelas vítimas. Ele agradeceu aos socorristas que chegaram rapidamente e disse que o FBI está apoiando os esforços locais de aplicação da lei. Sua equipe também entrou em contato com autoridades locais para oferecer mais apoio, sob sua orientação.

Ele disse que, embora seu governo tenha tomado medidas agressivas para combater a epidemia de violência armada, mais é necessário:

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“O Congresso deve aprovar leis de segurança de armas de bom senso: Verificações universais de antecedentes. Uma lei nacional de bandeira vermelha. Uma proibição de armas de assalto e carregadores de alta capacidade.”

Escola tinha simulações para emergências

Barbara Wiers, uma funcionária da escola que estava dando aula no momento do tiroteio, disse que a escola tinha simulações de bloqueio e evacuação com as quais os alunos estavam familiarizados. Antes deste ano letivo, ela disse que os funcionários tiveram uma sessão de treinamento com as autoridades locais. “Os alunos se comportaram magnificamente”, disse. “Eles estavam claramente assustados.”

Ela afirmou que câmeras no prédio eram monitoradas regularmente, mas a escola não tinha detectores de metal. Ela disse que os 420 alunos que frequentam a escola eram “escaneados visualmente” conforme chegavam ao campus todos os dias./AP e NY Times

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