Bombardeio à sede do governo de Mikolaiv deixa mortos e mais de 30 feridos

Serviços de emergência confirmaram que ao menos 12 pessoas morreram e 32 ficaram feridas quando um foguete atingiu o prédio

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Por Redação
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MIKOLAIV, Ucrânia - Ao menos 12 pessoas morreram nesta terça-feira, 28, durante um ataque russo que destruiu parcialmente a sede do governo regional de Mikolaiv, cidade portuária ucraniana próxima de Odessa. A informação, atualizada na tarde desta terça-feira, 29, é do serviço de emergências da Ucrânia.

Em um comunicado pelo Facebook, o governador regional, Vitali Kim, afirmou que as equipes de resgate procuravam “oito civis e três soldados” sob os escombros, mas os serviços de emergência ucranianos informaram que pelo menos 12 pessoas morreram e 32 ficaram feridas “quando um foguete atingiu o prédio”.

Kim afirmou que a maioria das pessoas que estavam dentro do local escaparam ilesas, apesar de “metade do prédio” ter sido destruído. O próprio escritório do governador foi atingido.

Prédio do governo atingido por bombardeio em Mikolaiv, no sul da Ucrânia. Foto: Nacho Doce/Reuters

Na comunicação dos serviços de emergência, informou-se ainda que 18 dos feridos foram retirados dos escombros por equipes de resgate que continuam trabalhando no local.

Ucrânia retoma retiradas de civis após pausa

A Ucrânia anunciou nesta terça-feira a retomada das retiradas de civis por três corredores humanitários, inclusive a partir da cidade sitiada de Mariupol, após um dia de suspensão pelo temor das “provocações” russas.

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“Autorizamos três corredores humanitários para hoje”, disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Irina Vereshchuk, em um vídeo divulgado no Telegram.

Ela afirmou que o primeiro corredor será aberto entre Mariupiol e Zaporizhzhia, mais ao norte, por veículo, e Berdiansk, de onde foram retirados civis para Zaporizhzhia.

O segundo corredor humanitário vai da cidade de Melitopol, sob controle das forças russas no sul da Ucrânia, a Zaporizhzhia, enquanto o terceiro ligará Zaporizhzhia a Energodar, também sob controle de Moscou, onde fica uma central nuclear.

Na segunda-feira, as autoridades ucranianas anunciaram que não organizariam a retirada de civis durante o dia por temor de “provocações russas”./ AFP, REUTERS e AP