Bombardeio israelense na Síria deixa 6 mortos e 7 feridos

Israel disse que ataque foi uma resposta ao lançamento de foguetes contra o país e culpa a Jihad Islâmica

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Atualização:

DAMASCO - Pelo menos seis pessoas morreram e sete ficaram feridas nesta sexta-feira, 21, em um novo bombardeio do Exército de Israel perto da cidade de Quneitra, na Síria, área de fronteira das Colinas de Golã, segundo uma rede de televisão estatal.

"As Forças Aéreas da ocupação israelense atacaram um carro de civis no povoado de Kom, perto da cidade de Quneitra", disse uma fonte oficial do governo sírio, que não deu mais detalhes.

Soldado israelense direciona tanque durante um exercício na região das Colinas de Golã Foto: Reuters / Baz Ratner

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O Exército israelense confirmou o novo bombardeio, embora tenha informado que aconteceu contra posições militares. O governador da região sul de Quneitra disse que o ataque aconteceu em uma estrada que levava ao vilarejo de Khan Arnabeh.

Trata-se do terceiro ataque israelense sobre o território sírio em menos de 24 horas. Israel garantiu que eles foram realizados como resposta ao lançamento de foguetes ocorrido ontem contra o país, pelos quais responsabilizou a organização palestina Jihad Islâmica. Ela negou as acusações.

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Fontes militares sírias informaram também que um soldado do regime morreu e outros sete ficaram feridos no segundo bombardeio israelense, realizado ontem à noite, na região síria das Colinas de Golã.

Violência. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que seu país não quer uma escalada da violência com a Síria, mas vai continuar se defendendo dos ataques.

"Disse esta semana que qualquer um que tente nos causar prejuízo iríamos atacar, e assim fizemos", assinalou em comunicado divulgado horas antes do começo da jornada de descanso judeu do “shabat”.

"As Forças de Defesa de Israel mataram as forças sírias que dispararam (foguetes) e quem o permitiu. Não temos intenção de uma escalada de incidentes, mas nossa política permanece", acrescentou.

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Netanyahu aproveitou a ocasião para denunciar que a comunidade internacional está "correndo para abraçar o Irã" enquanto um comandante iraniano coordenou e organizou o ataque de ontem contra Israel com quatro foguetes. /EFE e ASSOCIATED PRES

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