O chefe da missão da ONU na Síria, general Robert Mood, condenou neste sábado a tragédia em Houla, na província de Homs. Mood disse que condena "nos mais fortes termos a tragédia brutal", acrescentando que monitores da ONU visitaram a área e contaram 92 corpos, "incluindo mais de 32 abaixo de 10 anos"."Aqueles usando violência para suas próprias agendas vão criar mais instabilidade, mais incerteza e podem levar o país à guerra civil", disse o general aos repórteres, em Damasco, descrevendo a violência como "indiscriminada e desproporcional". Observadores rumaram neste sábado para Houla. A artilharia pesada usada sobre a cidade pelas forças do regime começou ao meio-dia da sexta-feira e continuou até o alvorecer do sábado, segundo o Observatório de Direitos Humanos na Síria, que calculou o número de mortos acima de 90. "As circunstâncias que levaram a estas mortes trágicas ainda não estão claras", disse Mood. "Quem quer que tenha começado, quem quer que tenha respondido e quem quer que tenha continuado com este ato deplorável de violência deve ser responsabilizado." Confirmando o uso de artilharia pesada em Houla, Mood também pediu que o "governo sírio para interromper o uso de tal artilharia e que todas as partes cessem todas as formas de violência". As informações são da Dow Jones.
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