SÃO PAULO - O Chile, além da Espanha, se prontificou a receber parte dos 52 presos políticos que o governo cubano pretende soltar, gradualmente, nos próximos quatro meses.
Segundo a chancelaria de Santiago, o abrigo será estendido também aos parentes dos dissidentes cubanos "quando eles quiserem".
"Foi comunicado aos parentes dos presos que serão libertados a opção de se refugiar no Chile, caso eles queiram vir", disse ao jornal El Mercurio o senador Patricio Walker, do Partido Democrata-Cristão, de oposição ao presidente Sebastián Piñera. Walker é autor de vários projetos de lei no Chile em defesa dos dissidentes cubanos e contra o embargo norte-americano. Até o momento, 2 dos 52 opositores afirmaram que desejam partir para o Chile, disse o senador.
Apesar das divergências políticas, Walker, Piñera e o chanceler chileno, Alfredo Moreno, estariam trabalhando desde março com Havana para facilitar um acordo humanitário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.