China mantém 30 militantes de 89 presos, diz fundação

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Por AE
Atualização:

Duas décadas depois do massacre de estudantes na Praça da Paz Celestial (Tiananmen), completadas ontem, cerca de 30 pessoas continuam presas por terem participado das manifestações pró-democracia em Pequim e em outras cidades da China. A estimativa é da fundação norte-americana Dui Hua, que tem um longo histórico de defesa dos direitos humanos e promoção da aproximação entre China e Estados Unidos - ?dui hua? significa diálogo em chinês. Nos últimos meses, várias pessoas foram libertadas após cumprir suas penas, o que reduziu quase à metade o número de presos estimados pela organização no ano passado. Dezenas de outros chineses permanecem no exílio, pois correm o risco de serem presos se retornarem. A maioria dos que permanecem atrás das grades é de trabalhadores de Pequim, Xangai, Xian e Hunan, acusados de atividades contrarrevolucionárias e vandalismo depois de entrarem em choque com a polícia, afirma estudo da Dui Hua.A organização não-governamental (ONG) Anistia Internacional ressalta que a categoria ?crime contrarrevolucionário? foi extinta do Código Penal chinês em 1997, o que deveria levar à libertação dos condenados sob essa acusação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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