Colômbia estuda pedido de asilo de empresário golpista

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Por Agencia Estado
Atualização:

O governo colombiano estudava, nesta sexta-feira, o pedido de asilo político do empresário Pedro Carmona, presidente interino da Venezuela durante 28 horas, no mês passado, depois do golpe de Estado que destituiu temporariamente o presidente Hugo Chávez. O presidente colombiano, Andrés Pastrana, disse que o asilo político está previsto no direito internacional e que espera que sua eventual concessão não prejudique as relações entre os dois países. Carmona se refugiou na quinta-feira na residência do embaixador da Colômbia em Caracas, Germán Bula Escobar, depois que a Corte de Apelações revogou o seu benefício de prisão domiciliar. O empresário é acusado de ?usurpação de funções e rebelião? e pode ser condenado de 12 a 24 anos de prisão. Em Caracas, a decisão colombiana era aguardada com ansiedade. As relações entre os dois países já têm sido abaladas pela amizade de Chávez com a guerrilha colombiana. Documentos provando a existência de um pacto entre o governo da Venezuela e a guerrilha, que recebia salvo-conduto no território do país vizinho em troca do compromisso de não seqüestrar cidadãos venezuelanos, causaram escândalo na Colômbia. Na véspera da destituição de Chávez, o general Néstor González acusou o presidente de desguarnecer deliberadamente a fronteira para permitir o livre trânsito dos guerrilheiros colombianos.

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