SEUL - O governo da Coreia do Sul iniciou o primeiro estudo em grande escala sobre a vida dos aproximadamente 21.800 desertores norte-coreanos que vivem no país e cujos resultados servirão para desenvolver políticas de apoio, informou nesta segunda-feira, 25, a agência Yonhap.
O relatório, que terminará em agosto, se centrará na educação dos jovens desertores norte-coreanos que têm uma taxa de fracasso escolar maior que a dos companheiros do Sul, devido, segundo a Yonhap, às lacunas educativas e a vida instável do regime comunista.
O Ministério de Unificação sul-coreano e a Fundação de Refugiados Norte-coreanos, encarregados de realizar o relatório, determinaram um campo de estudo que inclui todos os desertores em território sul-coreano maiores de oito anos e que cumprem através de entrevistas pessoais.
A análise inclui uma ampla categoria de indicadores tais como a situação familiar, as condições econômicas e o nível educativo dos cidadãos norte-coreanos, detalhou a Yonhap.
Segundo a Fundação, espera-se que os resultados da pesquisa se utilizem como "material de referência na formação de políticas de apoio aos desertores da Coreia do Norte que, em sua maioria, chegaram ao país durante a grande crise de fome norte-coreana dos anos 90".
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