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Diretora de maior prisão do Equador é morta a tiros em Guayaquil

Ela é a segunda agente penitenciária a ser assassinada no país em um intervalo de 10 dias

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Por Redação

A diretora da Penitenciária do Litoral, uma prisão em Guayaquil que é a maior do Equador e palco dos piores assassinatos de presos, foi assassinada nesta quinta-feira, 12, em um ataque armado, quando dirigia por uma estrada próxima à prisão, informou o Serviço Nacional de Atendimento às Pessoas Privadas de Liberdade (Snai), o órgão responsável pelas prisões no Equador.

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“A diretora encarregada do Centro de Privação de Liberdade Masculino Guayas N°1, María Daniela Icaza, morreu vítima de um ataque armado”, disse o órgão em seu grupo de imprensa no WhatsApp. Durante o ataque, um funcionário do Snai que a acompanhava também foi ferido.

A funcionária, a segunda agente penitenciária a ser morta em 10 dias, foi atacada em uma estrada que leva à área de Daule, no norte de Guayaquil. Ela morreu após o ataque, quando estava sendo levada ao hospital.

A polícia “já está no local e está iniciando as investigações para localizar os responsáveis”, informou a instituição na rede social X.

A funcionária, a segunda agente penitenciária a ser morta em 10 dias, foi atacada em uma estrada que leva à área de Daule, no norte de Guayaquil. Foto: Marcos Pin/AFP

Guayaquil é uma das cidades mais violentas do Equador devido ao ataque de gangues de drogas que disputam as rotas do tráfico de drogas.

Em 3 de setembro, Álex Guevara, diretor da prisão na província amazônica de Sucumbíos, no nordeste do país, na fronteira com a Colômbia, foi morto em um ataque armado que deixou dois outros funcionários da prisão feridos. Há duas semanas, dois agentes penitenciários de Guayaquil também foram mortos a caminho do trabalho.

Em abril deste ano, o diretor do presídio de Manabí, Damián Parrales, também foi morto a tiros e, no final de 2022, o então diretor do presídio El Inca em Quito, Santiago Loza, foi morto a tiros em uma estrada principal da capital enquanto dirigia seu carro.

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“Rejeitamos categoricamente qualquer ato de violência e reafirmamos nosso compromisso de garantir a segurança de todos os funcionários dessa instituição”, acrescentou o Sani em nota.

A Penitenciária do Litoral é uma das prisões que tem sido palco de confrontos sangrentos entre membros de grupos do narcotráfico, deixando mais de 460 prisioneiros mortos desde 2021./AFP e AP.

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