Um juiz federal de imigração dos Estados Unidos ordenou a deportação de um homem de 80 anos que serviu num campo nazista onde milhares de pessoas, incluindo crianças, foram mortas, informa do Departamento de Justiça. Jakiw Palij nega ter tomado parte nas atrocidades, mas disse a investigadores que foi recrutado na Polônia e trabalhou para a SS no campo de trabalhos forçados de Trawniki por dois meses, em 1943. Seis mil pessoas foram mortas em Trawniki naquele ano, dizem promotores. A Justiça dos EUA descobriu que Palij havia mentido sobre seu serviço militar quando imigrou para os EUA em 1949, e que ele havia ajudado a processar civis durante a 2ª Guerra. O juiz destituiu Palij da cidadania americana. Agora, o juiz Robert Owens ordenou que o réu seja deportado para a Ucrânia, país onde hoje se localiza sua aldeia natal. Palij e seu advogado recusaram-se a comentar a decisão. Ele mora em Nova York com a mulher e disse em entrevista ao New York Times, ano passado, que serviu aos alemães mas que nunca pisou num campo de extermínio e que não tomou parte na matança.