Ex-premiê da Guiné-Bissau é assassinado a tiros

Faustino Fudut Imbali integrava lista que supostamente aplicaria golpe de Estado

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Por EFE
Atualização:

O ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau Faustino Fudut Imbali foi assassinado a tiros nesta sexta-feira, 5, segundo emissoras de rádio do país que citam porta-vozes do hospital de Cidade Bissau. O ex-premiê é acusado pelo Ministério do Interior de ser um dos idealizadores de um golpe para depor o atual governo do país.

 

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De acordo com as fontes, o corpo de Imbali é um dos cinco que foram depositados no necrotério do hospital, todos eles mortos a tiros pelas forças de segurança ou grupos armados desconhecidos.

 

Imabli seria um dos envolvidos na suposta conspiração para derrubar o governo dirigido pelo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, atualmente em Portugal por razões de saúde. Outros acusados do mesmo complô são Baciro Dabó, um dos candidatos presidenciais nas eleições do dia 28, e o ex-ministro da Defesa Helder Proença. Segundo as fontes, os outros dois mortos são o segurança e o motorista de Proença.

 

Proença e seus dois empregados foram baleados por agentes de segurança quando passavam pelo norte do país. Já Dabó foi morto por "homens armados não identificados" que invadiram sua casa na capital guineana pela manhã e o balearam várias vezes. As circunstâncias e o local do assassinato de Imbali não foram determinados.

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Segundo fontes ligadas ao presidente guineano João Bernardo "Nino" Vieira, morto em março, Imbali estava em uma lista de dez personalidades envolvidas no suposto golpe contra o governo e marcadas para ser assassinadas.

 

As eleições presidenciais na Guiné-Bissau foram convocadas após os assassinatos de Vieira e do chefe das Forças Amadas, general Tagme Na Wai, morto também em março.

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