Um áudio captado por um gravador da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) pode ser o da implosão do submersível experimental Titan, que desapareceu em junho de 2023 quando ia rumo aos destroços do Titanic.

A divulgação do áudio foi feita por intermédio de um comunicado da Guarda Costeira dos Estados Unidos. O aparelho que gravou o som é um gravador acústico passivo (equipamento usado para gravar sons de ambientes e animais) e estava a cerca de 1.448 quilômetros de distância do local da implosão.
A gravação breve e estática inclui um barulho alto que soa um pouco como um trovão submarino. Então, fica silenciosa por seus poucos segundos restantes. Ouça abaixo.
Ainda segundo a Guarda Costeira, o clipe de áudio “registra a assinatura acústica suspeita da implosão do submersível Titan” em 18 de junho de 2023, o dia em que o submersível desapareceu.
Relembre o acidente
A implosão do submersível matou todas as cinco pessoas a bordo e deu início a uma investigação da Guarda Costeira e um debate internacional sobre o futuro das viagens particulares em águas profundas.
O Titan desapareceu a caminho do naufrágio do Titanic no Oceano Atlântico Norte, iniciando uma busca de cinco dias que terminou com as autoridades informando ao mundo que a embarcação havia sido destruída, sem sobreviventes.
Muitas suspeitas foram levantadas após a implosão devido ao design não convencional do Titan e à recusa de seu criador em submeter-se a verificações de segurança independentes.
A OceanGate, empresa sediada no estado de Washington dona do submersível, suspendeu as operações em julho de 2023. O operador do Titan, Stockton Rush, que co-fundou a OceanGate, estava entre os que morreram na implosão.
A implosão também matou dois membros de uma proeminente família paquistanesa, Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood; o aventureiro britânico Hamish Harding; e o especialista em Titanic Paul-Henri Nargeolet.
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Um painel da Guarda Costeira foi criado para realizar uma longa investigação sobre o desastre. Durante duas semanas de setembro do ano passado, os investigadores ouviram uma série de testemunhos. Os depoimentos incluíram momentos dramáticos, como quando um ex-diretor científico da OceanGate disse que o Titan teve uma falha durante um mergulho poucos dias antes de sua implosão.
A Guarda Costeira espera divulgar mais informações sobre a implosão no futuro. Um porta-voz da agência disse na quarta-feira,12, que a investigação ainda está em andamento e um relatório final será divulgado após sua conclusão. / AP
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