Caçula de uma família tradicional da região do Metn, em montanhas próximas a Beirute, ele se converteu no líder do partido criado por seu pai, Pierre Gemayel. Admirador da disciplina nazista alemã, o patriarca, após participar das Olimpíadas de Berlim, criou a Phalange (Kataeb). Tornou-se um dos grandes líderes cristãos libaneses, mas nunca realizou o sonho de ser presidente. As famílias Chamoun, Helou, Edde e Frangieh conseguiram. Os Gemayel teriam que esperar até setembro de 1982, quando Bashir foi eleito. Mas morreu antes da posse, em atentado, no melhor estilo libanês. Nunca descobriram quem o matou. Na época, seus seguidores apontaram o dedo para os palestinos. Israel ocupava Beirute. Estava nos arredores de Sabra e Chatila. E era aliado dos phalangistas. As portas dos campos foram abertas. O céu iluminado por foguetes sinalizadores israelenses, lançados por militaresde Israel - inclusive Ari Folman, conforme ele próprio admite no filme-documentário. Sharon sabia o que se passava, segundo diz no filme o israelense Ron Ben-Yishai, que foi o primeiro jornalista a entrar em Sabra e Chatila depois do massacre - e que conversou com ele no dia do episódio por telefone. Outros militares já haviam relatado ao repórter que sabiam que um massacre ocorria nos campos. Palestinos eram mortos como animais pelos cristãos da Phalange. Israel dançava a valsa de Bashir.
Vejam uma entrevista, em inglês, de Bashir Gemayel para a TV americana em 1982 Apenas comentários que tenham alguma relação com o post serão publicados. Como sempre, comentários anti-árabes, anti-semitas e islamofóbicos serão vetados. Serei rigoroso também em textos com ataques entre leitores. Comentários que coloquem um povo ou uma religião como superiores tampouco entram