Texto atualizado às 19h18
CAIRO - Relatos sobre a morte do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak são contraditórios nesse momento. De acordo com a agência oficial do Egito, Mubarak estaria "clinicamente morto". Mas o advogado do ex-ditador, segundo o jornal Washington Post, e a Junta Militar negam a informação. De acordo com a AFP, citando uma fonte médica, Mubarak "está em coma" e os médicos tentam reanimá-lo.
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Mais cedo, Mubarak havia sido levado da prisão de Tora, no sul do Egito, para o hospital militar de Maadi. O hospital é o mesmo em que o ex-presidente Anuar Sadat morreu, em 1981. Segundo as informações da agência Mena, Mubarak, aos 84 anos e o segundo autocrata derrubado pela Primavera Árabe, chegou a ser reanimado com o auxílio de um desfibrilador, mas foi declarado clinicamente morto no começo da noite (horário de Brasília).
O ex-líder tem um longo histórico de problemas cardíacos e já tinha sofrido um enfarte quando foi condenado pela Justiça egípcia por ter ordenado a repressão policial a manifestantes na Praça Tahrir no ano passado.
Mais cedo, ele sofreu um AVC, após uma parada cardiaca. Seu estado de saúde era avaliado como grave. Ele cumpria pena de prisão perpétua depois de ter sido condenado, no dia 2 de junho, a prisão perpétua. O ex-presidente, que governou o país por mais de três décadas, deixou a cadeia em uma ambulância hoje e foi levado para o hospital, segundo fontes do sistema prisional.
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