O vive-primeiro-ministro e ministro da Indústria, Ehud Olmert, propôs hoje que o governo israelense adote prisão domiciliar contra o presidente palestino, Yasser Arafat. Segundo ele, enquanto Arafat estiver vivo ?os judeus continuaram morrendo?. ?É necessário impedir que ele fale com qualquer pessoa?, disse Olmert ao jornal Maariv. Outro ministro do gabinete de Ariel Sharon defendeu uma saída dura contra Arafat. Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Eliezer Zandberg, o governo israelense deveria ?matar politicamente? o presidente palestino. Na primeira reação de um país contra o isolamento de Arafat, o vice-chanceler russo, Aleksandr Saltanov, disse que ?a Rússia considera o isolamento de Yasser Arafat contraproducente?. Saltanov sustentou que é legítimo que um líder eleito pelo povo palestino exerça influência no processo de paz da região. Segundo Saltanov, ?há quem considere que não vale a pena dedicar-se a Arafat?, no entanto, disse, "o chefe do governo palestino sempre teve um grande peso político e é necessário trabalhar com ele para fortalecer o processo de paz no Oriente Médio". As reações do gabinete do governo israelense vem após cinco atentados seguidos em 48 horas, matando 12 israelenses além dos cinco suicidas.