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Morre Dianne Feinstein, Senadora mais velha em exercício dos Estados Unidos

O falecimento de Feinstein ocorre alguns meses depois de ela anunciar que pretendia se aposentar no final de seu mandato, em janeiro de 2025

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Por Redação

A Senadora dos Estados Unidos Dianne Feinstein morreu aos 90 anos nesta sexta-feira, 29. Feinstein foi uma figura política importante do Partido Democrata no Estado da Califórnia e foi prefeita de São Francisco. Ela era a Senadora mais velha em exercício nos EUA. Sua morte foi confirmada por familiares.

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O falecimento de Feinstein ocorre alguns meses depois de ela anunciar que pretendia se aposentar no final de seu mandato, em janeiro de 2025. A notícia encerrou um período de dúvidas sobre a possibilidade de Feinstein se candidatar mais uma vez ao Senado, apesar de sua idade avançada.

Feinstein entrou para a política em São Francisco e esteve no Senado americano em momentos importantes como o impeachment do ex-presidente americano Bill Clinton, que não o tirou do cargo, e durante as guerras no Afeganistão e Iraque. Ela foi prefeita de São Francisco de 1978 a 1988 e foi eleita para o Senado em 1992, em uma eleição especial, sendo reeleita em 1994, 2000, 2006, 2012 e 2018.

A Senadora dos Estados Unidos Diane Feinstein fala durante uma sessão do Senado dos Estados Unidos  Foto: Andrew Harnik/AP

Quando conquistou o sexto mandato em 2018, já era a Senadora mais velha no Capitólio. Feinstein alcançou avanços políticos notáveis, tornando-se a primeira mulher prefeita de São Francisco.

Ela votou a favor da guerra no Iraque e, durante algum tempo, apoiou as políticas do ex-presidente americano George W. Bush sobre a detenção e interrogatório de suspeitos de terrorismo, a maioria dos quais foram transferidos para a prisão da Baía de Guantánamo, em Cuba, em 2006.

Mas em 2007, Feinstein defendeu o fechamento de Guantánamo e, em 2014, como presidente do Comitê de Inteligência do Senado, ela supervisionou um relatório contundente detalhando o programa da CIA pós-11 de setembro de detenção de suspeitos de terrorismo em prisões secretas em todo o mundo, submetendo-os a técnicas de tortura, para descobrir e prevenir futuros ataques.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou o fim dessas práticas depois de assumir o cargo em 2009, embora grupos de direitos humanos tenham afirmado que muitas continuaram durante anos./NY Times

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