A ONU sugeriu ontem que Cuba promova reformas para garantir a democratização do país antes que uma revolução popular tome conta da ilha. Ontem, o governo de Havana passou por uma revisão de sua política de direitos humanos e de racismo nas Nações Unidas, que tratou de problemas considerados pela entidade como "profundos" no regime.Para o perito Elias Murillo Martinez, responsável pelo relatório sobre a situação em Cuba, Havana não deve achar que a queda de Hosni Mubarak, no Egito, do governo tunisiano e dos protestos em outros países árabes ficarão limitados à região. "Os recentes acontecimentos que sacodem o mundo árabe, apesar das diferenças históricas e culturais, também são um contundente chamado aos governos de todo o mundo para que caminhem para a democracia", afirmou o perito.