CARACAS - Manifestantes contrários ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se concentram nas principais cidades do país nesta terça-feira, 12, para pedir às Forças Armadas que liberem a entrada de ajuda humanitária no país. É o terceiro grande ato contra o governo convocado pela oposição nas últimas semanas.
“Voltaremos às ruas para exigir a entrada de ajuda humanitária para salvar a vida de 300 mil pessoas em risco de morte”, disse o líder opositor Juan Guaidó, que deve liderar os atos em Caracas.
Os protestos também marcam o quinto aniversário dos protestos de 2014, que deixaram 40 mortos e terminaram com a prisão do líder opositor Leopoldo López, padrinho político de Guaidó.
O governo, como é de praxe, convocou uma manifestação de partidários do chavismo para se contrapor ao ato opositor.
Carregamentos de medicinas e alimentos enviados pelos Estados Unidos estão em Cúcuta, na Colômbia, para serem distribuídos na Venezuela. A oposição espera pressionar as Forças Armadas, que controlam a fronteira, a permitir apassagem dos insumos. O chavismo, por sua vez, entregou remédios e alimentos em cidades fronteiriças. /AFP
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.