Obama pede urgência em solução de dois Estados

Presidente dos EUA se reuniu em Dresden com Angela Merkel para discutir Oriente Médio e o Afeganistão

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Por Efe
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira, 5, que "este é o momento de agir" para conseguir uma solução ao conflito no Oriente Médio que inclua a coexistência de dois Estados, o israelense e o palestino. Obama se reuniu em Dresden (Alemanha) com a chanceler alemã, Angela Merkel, com quem abordou assuntos como o Oriente Médio e o Afeganistão, antes de visitar esta tarde o campo de concentração de Buchenwald.

 

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O presidente americano disse que seu país "não pode forçar a paz entre as partes envolvidas", mas pode tentar "esclarecer alguns dos mal-entendidos" entre israelenses e palestinos. Obama, que na quinta-feira pronunciou um discurso ao mundo muçulmano no Cairo, no qual defendeu um "novo começo" baseado no respeito, assegurou que toda a comunidade internacional terá de contribuir para o processo de paz.

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O governante disse que Israel terá de aceitar a criação de um Estado palestino e renunciar a seus assentamentos nos territórios ocupados, mas afirmou também que os palestinos deverão combater a corrupção e melhorar a segurança, matéria em que "conseguiram alguns progressos, mas não os suficientes".

 

Obama e Merkel também discutiram o fechamento da prisão de Guantánamo, e o presidente americano ressaltou que não pediu à chanceler "compromissos especiais e nem ela os ofereceu" para receber alguns dos detidos.

 

Na entrevista coletiva, Obama também disse que percebeu "alguns progressos" na situação econômica mundial, um dos assuntos que dominaram a reunião bilateral, na qual ele e Merkel conversaram sobre o futuro da Opel, o braço europeu da General Motors (GM), que na segunda-feira declarou concordata. Obama expressou também sua vontade de visitar na tarde de hoje o campo de concentração de Buchenwald, que seu tio-avô Charles Payne ajudou a libertar na Segunda Guerra Mundial.

 

O presidente americano disse que sua visita ao campo não tem como objeto somente refletir sobre "os perigos quando as pessoas entram em conflito e não se lembram da humanidade que compartilham", mas também lembrar "como essa tragédia resultou em uma Europa unida e em uma Alemanha que hoje é aliada de Israel".

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