O primeiro-ministro interino da Líbia, Abdullah al-Thinni, entregou neste domingo sua renúncia ao Parlamento, afirmando que tem enfrentado ameaças e não poderia continuar no cargo, pouco depois de ter sido nomeado. Em carta enviada ao Congresso Nacional Geral da Líbia, publicada no site do governo, Thinni disse que ele e sua família foram vítimas de um "ataque covarde" e que ele não poderia "aceitar ver qualquer tipo de violência por causa da minha posição". Ele foi nomeado no início deste mês como primeiro-ministro interino, com um mandato de apenas algumas semanas. O prazo foi prorrogado pelo Congresso na semana passada com a condição de que ele formasse um novo governo, em uma tentativa de trazer alguma estabilidade para a Líbia. (Por Julia Payne)