Polícia libera sem acusações 6 detidos por atentado em Londres

Outras quatro pessoas suspeitas de ter ligações com o ataque continuam sob custódia

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Por Redação

LONDRES - A polícia britânica informou nesta sexta-feira que liberou sem acusações seis das pessoas que foram detidas em razão do atentado de quarta-feira em Londres, enquanto outras quatro continuam sob custódia. Os liberados são duas mulheres e quatro homens, com idades entre 21 e 28 anos, que foram detidos em Birmingham (centro da Inglaterra), cidade onde vivia o autor do ataque que deixou 4 mortos e 50 feridos.

Em sessão realizada na Câmara dos Comuns, a primeira-ministra britânica, Theresa May disse que a polícia acredita que o agressor agiu sozinho e não há razão para acreditar que "novos ataques iminentes" estão sendo planejados no país Foto: AFP PHOTO / DANIEL LEAL-OLIVAS

Uma mulher de 39 anos que tinha sido detida no leste de Londres como suspeita de preparar atos terroristas foi liberada horas antes com o pagamento de fiança. As forças de segurança continuam a interrogar dois homens, de 27 e 58 anos, detidos na quinta-feira em Birmingham, e um homem e uma mulher, de 35 e 32, respectivamente, detidos na manhã desta sexta-feira em Manchester (norte da Inglaterra). A Scotland Yard identificou como autor do atentado em frente ao Parlamento britânico um homem de 52 anos que nasceu no Condado de Kent (sudeste) com o nome Adrian Russell e posteriormente passou a se chamar Khalid Masood, ao se converter ao Islã. O chefe da unidade antiterrorista da Scotland Yard, Mark Rowley, indicou que a investigação do atentado, da qual participam centenas de agentes, está centrada em "compreender a motivação, a preparação" e os possíveis "associados" do agressor. O terrorista usou um carro para atropelar pessoas que caminhavam pela ponte de Westminster e depois esfaqueou um policial, antes de ser abatido por agentes armados. O serviço de saúde inglês (NHS England) informou que 17 feridos continuam hospitalizados, e um deles, segundo a polícia, está em estado de extrema gravidade. / EFE

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