Um policial foi morto e outro gravemente ferido por um motorista que foi parado em uma blitz de rotina em Auckland, na Nova Zelândia, na manhã desta sexta-feira, 19. O suspeito atirou contra os policiais e fugiu logo em seguida. Durante a fuga, uma pessoa que estava nas redondezas foi atropelada.
A superintendente da polícia distrital, Naila Hassan, disse que a equipe está à procura do suspeito. Escolas e creches próximas ao local do crime foram colocadas em lockdown.
Os dois policiais estavam desarmados, procedimento normal na Nova Zelândia. Apenas policiais altamente treinados como os que fazem a segurança de aeroportos ou integram equipes táticas carregam armas no dia a dia.
Esse foi o primeiro registro de morte policial durante o trabalho em pelo menos uma década no país. Crimes relacionados a armas de fogo são relativamente raros na Nova Zelândia, onde leis foram endurecidas duas vezes após um atirador matar 51 muçulmanos em Christchurch no ano passado, o maior tiroteio registrado na história recente do país.
A primeira-ministra Jacinda Ardern disse que a morte foi "devastadora". Em comunicado oficial, ela afirmou que "perder um policial é não só perder alguém que trabalha para todos nós, mas também um membro de uma família, o amor e o amigo de alguém".
Na quinta-feira, deputados aprovaram uma lei para criar novos requisitos que devem ser registrados em atos de compra e venda de armas de fogo./REUTERS