O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, defendeu as forças norte-americanas no caso do ataque contra o Hotel Palestina, em Bagdá, utilizado pelos jornalistas internacionais, que resultou na morte de dois cinegrafistas. Powell respondeu ao pedido de informação da ministra de Relações Exteriores da Espanha, Ana Palacio, dizendo que "nossas forças responderam a fogo hostil que parecia vir de um local mais tarde identificado como o Hotel Palestina". No entanto, essa versão dos oficiais norte-americanos foi negada por diversos correspondentes internacionais que se encontravam em Bagdá. Um dos câmeras mortos no ataque, Jose Couso, era espanhol. A carta de Powell apareceu no jornal espanhol ABC e foi confirmada hoje pelo porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher. "Nossa revisão do incidente de 8 de abril indica que o uso da força foi justificado e a intensidade da força foi apropriada para a ameaça contra as forças norte-americanas", disse Powell na carta. No incidente também morreu um cinegrafista da Reuters, o ucraniano Taras Porstsyuk. Powell disse a Palacio que "nós partilhamos sua tristeza pela morte do senhor Couso e compreendemos totalmente seu desejo por mais informações sobre esse trágico evento". Couso trabalhava para o canal espanhol Telecinco. Veja o especial :