Texto atualizado às 18h47
NAÇÕES UNIDAS - O presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Hadi, pediu nesta quarta-feira, 26, uma ação mais prática da comunidade internacional para auxiliar as forças de segurança do seu país a combater a Al-Qaeda. A Al-Qaeda na Península Árabe está sediada no Iêmen e montou operações na vizinha Arábia Saudita, bem como tenta lançar ataques contra os Estados Unidos.
Veja também: AO VIVO: Assista às falas de lideranças na ONUMorsi diz na ONU que guerra na Síria é 'tragédia' da era atualIrã está sob ameaça militar sionista, diz Ahmadinejad"Nós convidamos os nossos parceiros internacionais no combate ao terrorismo a fornecer mais apoio logístico e técnico para as forças de segurança e unidades contra-terrorismo e expandir a cooperação de inteligência", afirmou Abd-Rabbu Mansour Hadi em um discurso à Assembleia-Geral da ONU.
Restaurar a estabilidade do Iêmen se tornou uma prioridade internacional, diante dos temores de que combatentes islâmicos poderiam esconder-se no país e ameaçar o maior exportador mundial de petróleo, a Arábia Saudita, e importantes rotas marítimas do mundo.
Os EUA, que temem a disseminação da militância islâmica no Iêmen, intensificaram os ataques com aeronaves teleguiadas no país este ano. Hadi reafirmou o compromisso do Iêmen na luta contra os militantes e disse que o apoio interno e externo à Al-Qaeda deve parar.
Diálogo
Em um discurso paralelo transmitido pela televisão do Iêmen hoje, para marcar o 50º aniversário da fundação da república iemenita, Hadi ofereceu diálogo aos militantes islâmicos, incluindo a Al-Qaeda. No entanto, ele disse que eles devem concordar primeiro em baixar as armas e rejeitar apoio do exterior.
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