WASHINGTON - Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugere que armar e treinar professores e funcionários de colégios pode ser uma solução para acabar com os massacres no país, os profissionais de educação apostam em outras alternativas e lançaram uma campanha na internet para promover suas ideias.
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Identificado pela hashtag #ArmMeWith (#MeArmeCom, em tradução livre), o esforço dos educadores é uma resposta direta à proposta do republicano e já foi compartilhada milhares de vezes nas redes sociais com diferentes complementos.
Alguns pedem para serem armados "com recursos e o dinheiro necessário para ajudar os estudantes com problemas mentais, e não com armas" enquanto outros sugerem que gostariam de receber "livros, materiais escolares, tempo para resolver problemas emocionais dos estudantes e ampliar os relacionamentos".
De acordo com a imprensa americana, o #ArmMeWith foi iniciado no Instagram por duas professoras, Olivia Bertels (@missbertels_) e Brittany Wheaton (@thesuperheroteacher). Olivia disse que tinha uma amiga relacionada ao massacre na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas, na Flórida, onde um atirador matou 17 pessoas na semana passada.
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"Não acredito que apoiar o controle na venda de armas seja uma declaração política", escreveu Olívia em uma postagem na rede social. "Nós precisamos de controle sobre as armas neste país."
Em entrevista à emissora CNN nesta quinta-feira, 22, Melissa Falkowski, uma professora da escola na Flórida onde ocorreu o massacre, disse que o campus já tem um funcionário armado. "Não entendo como um professor, ainda que altamente treinado, poderá enfrentar alguém com um fuzil AR-15", afirmou Melissa.
Veja abaixo algumas das mensagens do protesto contra a proposta de Trump compartilhadas nas redes: