Alegando "atividades inaceitáveis", o Departamento de Estado dos EUA ordenou a expulsão de dois diplomatas cubanos que residem em Washington por apoiar uma espiã cubana que foi recentemente condenada a 25 anos de prisão, informou um funcionário do departamento. Em uma outra iniciativa, pediu-se a dois membros da missão cubana perante as Nações Unidas que abandonem o país por estarem "envolvidos em atividades consideradas nocivas aos EUA". O porta-voz do Departamento de Estado, disse na terça-feira que Oscar Redondo Toledo e Gustavo Machín Gómez, dois primeiros-secretários da missão diplomática de Cuba em Washington, foram declarados "persona non grata" e lhes foi ordenado que abandonem o país em 10 dias. Jones disse que Redondo e Machín estavam vinculados ao caso de Ana Belén Montes, uma funcionária da Agência de Defesa de Inteligência que espionou para Cuba durante anos. "Pedimos ao governo cubano que se assegure de que não haverá episódios similares ou novas ações no futuro contra os interesses dos EUA", disse Jones. Quanto aos cubanos que trabalham na missão da ONU, Jones se limitou a dizer que eles extrapolaram em suas funções.