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Saiba mais sobre as primárias na Argentina

Perspectiva A primária com participação obrigatória permite a cada candidato medir o perfil de seu eleitor com uma precisão maior que a de uma pesquisa. Ao conhecer seu desempenho por região, um partido pode deduzir a faixa de renda e educação de seu público e rever a estratégia em certas áreas. O resultado também orienta o "voto útil", daquele eleitor que escolherá na próxima etapa alguém com chance de ganhar.

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Por Redação Internacional
Atualização:

Primeiro debate da história A Argentina nunca teve um debate público entre presidenciáveis. Normalmente, o líder da campanha preferia não participar. Os três principais candidatos, Daniel Scioli, Mauricio Macri e Sergio Massa, comprometeram-se a romper essa tradição antes do primeiro turno.

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Primeiro turno No dia 25 de outubro, só participarão da eleição os candidatos nomeados em cada coalizão ou partido, desde que estes tenham atingido a margem de 1,5% dos votos exigida na primária. Para que um candidato à presidência vença a eleição nesta etapa, deverá obter 45% dos votos válidos ou 40%, desde que abra 10 pontos porcentuais sobre o segundo colocado.

Segundo turno Votação inédita no país ocorreria em 22 de novembro. A eleição ganharia um tom de plebiscito, entre os que defendem o resultado dos 12 anos de kirchnerismo - 4 com Néstor e 8 com Cristina - e os que preferem mudança. A tendência é que os postulantes dirijam seu discurso ao centro, a cerca de 40% que desejam mudança e continuidade parciais.

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