Os rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, reivindicaram um novo ataque contra navios militares dos Estados Unidos no Mar Vermelho. Foi o quarto em 72 horas.
Um porta-voz militar dos houthis disse no Telegram que a ação incluiu vários mísseis de cruzeiro e drones contra o porta-aviões USS Harry Truman e navios militares. Os rebeldes disseram ainda ter lançado os disparos após detectar a movimentação para um ataque em larga escala ao Iêmen.
Os Estados Unidos não responderam imediatamente às alegações dos houthis.
Antes disso, meios de comunicação dos houthis relataram novos ataques americanos contra vários redutos dos rebeldes, que controlam parte do Iêmen há mais de uma década. O Comando Central dos Estados Unidos anunciou “operações em andamento contra os terroristas houthis apoiados pelo Irã”, sem dar mais detalhes.
Parte do “Eixo da Resistência” do Irã, os rebeldes têm causado problemas ao comércio internacional com ataques no Mar Vermelho desde o início da guerra na Faixa de Gaza. Os disparos foram interrompidos durante o cessar-fogo, mas os houthis anunciaram que seriam retomados depois que Israel bloqueou a entrada da ajuda humanitária no enclave palestino.
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Em resposta, Donald Trump atacou o Iêmen e advertiu o Irã contra o apoio aos rebeldes. “O ataque dos Houthi a navios americanos não será tolerado. Usaremos força letal avassaladora até atingirmos nosso objetivo”, disse o presidente americano no fim de semana ao anunciar a ação militar.
Na segunda-feira, Trump voltou a alertar o Irã e disse que o país seria considerado responsável por qualquer ataque dos houthis. “Cada disparo dos houthis será considerado, a partir de agora, como um disparo lançado por armas iranianas, e os líderes do Irã serão responsabilizados e deverão arcar com as consequências”, escreveu Trump em sua rede Truth Social./COM AFP
