Rússia proíbe entrada de Boris Johnson no país e volta a atacar Kiev e Lviv

País anunciou veto, por enquanto, a 13 autoridades britânicas; medida foi tomada como resposta às sanções contra os russos durante guerra na Ucrânia

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Por Redação
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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou neste sábado, 16, que proibirá a entrada no país do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a chanceler britânica, Liz Truss, do secretário de Defesa, Ben Wallace, e de 10 outros membros do governo e políticos britânicos.

A medida foi tomada “em vista da ação hostil sem precedentes do governo britânico, em particular a imposição de sanções contra altos funcionários russos”, disse o ministério em comunicado, acrescentando que expandirá a lista em breve.

O primeiro-ministro Boris Johnson e outras autoridades britânicas serão proibidas de entrar na Rússia. Foto: EFE/EPA/ANDY RAIN  Foto: Andy Rain/EFE

A lista de autoridades vetadas do território russo inclui ainda a ex-primeira-ministra Theresa May e a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon. “As autoridades britânicas estão agravando deliberadamente a situação em torno da Ucrânia, entregando armas letais ao regime de Kiev e coordenando esforços similares em nome da Otan [aliança militar ocidental”, continuou a pasta.

A Rússia também já proibiu a entrada do presidente dos EUA, Joe Biden, e de uma série de autoridades americanas no país, também em meio ao conflito no Leste Europeu.

Novos ataques

As autoridades da Ucrânia informaram que ao menos dois civis foram mortos e outros quatro ficaram feridos em novos ataques russos na manhã deste sábado. Um bombardeio na região leste de Luhansk matou uma pessoa e feriu ao menos três. O governador Serhiy Gadai afirmou, em redes sociais, que “vai evacuar a região enquanto ainda é possível”. Um gasoduto foi danificado em Lysychansk e Sievierodonestsk, cidades que estavam sem gás e água.

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Explosões também foram ouvidas na capital, Kiev, no norte e na cidade ocidental de Lviv nesta madrugada. Não há informações de vítimas ou danos. Na noite de sexta, 15, um ataque noturno a uma pequena vila perto de Poltava, centro administrativo da região central da Ucrânia, deixou um morto e outro ferido/Reuters

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