O procurador-geral de Israel, Menachen Mazuz, decidiu não indiciar o primeiro-ministro Ariel Sharon por corrupção por considerar que não há provas contra ele, informou hoje a TV israelense, citando fontes no Judiciário. No decorrer da semana, Mazuz deverá pronunciar-se sobre o caso. Sharon é acusado de ter recebido suborno para promover um projeto imobiliário de um empresário israelense. Se ele for indiciado, não será obrigado a afastar-se do cargo, mas estará sob forte pressão para renunciar, ainda mais agora que sua coalizão de governo é minoritária. Ele perdeu a maioria na semana passada, depois que dois ministros se demitiram por se oporem ao plano de retirada da Faixa de Gaza. Em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, tropas israelenses feriram hoje na perna um bebê palestino de nove meses ao abrirem fogo contra uma área num campo de refugiados, disseram testemunhas. O Exército de Israel não se pronunciou sobre o caso.