WASHINGTON - O presidente americano, Donald Trump, disse nesta sexta-feira, 25, que ainda é possível que a cúpula histórica entre Estados Unidos e Coreia do Norte ocorra no dia 12 de junho. A declaração do republicano foi feita menos de 24 horas depois de ele cancelar a reunião através de uma carta ao líder norte-coreano Kim Jong-un. No documento, Trump acusou Pyongyang de ter emitido declarações com "raiva e hostilidade" contra os EUA.
"Todo mundo joga jogos", disse o presidente nesta sexta-feira, na Casa Branca. "Eles querem muito fazer [a reunião], e nós gostaríamos de fazer", afirmou. Mais cedo, ele havia ressaltado que a reação da Coreia do Norte à sua carta fora "produtiva". O tom de ambos os lados foi menos hostil nesta sexta. A coreia do Norte divulgou uma declaração dizendo que ainda estava "disposta a dar tempo e oportunidade aos EUA" e pediu que o país reconsiderasse as conversações.
+ Coreia do Norte ainda está aberta a dialogar com os EUA, diz KCNA
O vice-ministro de Relações Exteriores norte-coreano, Kim Kye-gwan, chamou a retirada dos EUA da cúpula de "inesperada" e "muito lamentável". Ele acrescentou que a situação mostrou "o quão grave é o status de hostilidades profundamente históricas entre Coreia do Norte e EUA e o quão urgente uma cúpula deve ser realizada para melhorar os laços".
+ Forças americanas estão prontas para responder à Coreia do Norte, diz Trump
Trump reagiu positivamente à declaração do vice-ministro, dizendo que era uma "notícia boa". "Veremos em breve onde ela [a declaração] nos levará", afirmou, ressaltando que espera um caminho de prosperidade e paz duradouras. / AP