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UE considera representante da Venezuela em Bruxelas 'persona non grata' em reciprocidade a Caracas

Bloco considerou decisão da Venezuela de expulsar sua embaixadora 'persona non grata' injustificada 'e contrária ao objetivo da UE de desenvolver relações e construir associações em terceiros países'

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Por Redação
Atualização:

BRUXELAS - A União Europeia (UE) declarou nesta quinta-feira, 25, "persona non grata" a representante da Venezuela no bloco, Claudia Salerno, em resposta à decisão de Caracas de expulsar a embaixadora europeia, Isabel Brilhante.

"Esta é uma resposta à decisão do governo venezuelano de declarar a chefe da missão da UE na Venezuela persona non grata", disse o Conselho da UE em uma breve nota oficial.

Segundo a nota, o bloco considerou a decisão da Venezuela injustificada "e contrária ao objetivo da UE de desenvolver relações e construir associações em terceiros países".

Bloco considerou decisão da Venezuela de expulsar sua embaixadora 'persona non grata' injustificada 'e contrária ao objetivo da UE de desenvolver relações e construir associações em terceiros países Foto: Geert Vanden Wijngaert/Bloomberg

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Na quarta-feira, 24, o governo venezuelano declarou a embaixadora da UE no país, Isabel Brilhante, "persona non grata" e concedeu-lhe 72 horas para a Venezuela.

A UE, porém, não pode expulsar Salerno do território europeu, já que a decisão cabe exclusivamente ao país hóspede - Bélgica - explicou em julho de 2020 a diplomacia europeia após um embate político similar com Caracas.

Assim, a nota não faz qualquer menção sobre a expulsão de Salerno nem se houve algum tipo de comunicado formal à representação diplomática antes da publicação do comunicado.

Além de ser a representante da Venezuela na UE, Salerno é credenciada como embaixadora do país na Bélgica e em Luxemburgo. /AFP

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