CUPERTINO – O novo serviço de pagamentos eletrônicos da Apple será lançado na segunda-feira, depois que a fabricante de iPhones assinou acordos com 500 bancos para apoiar o serviço que compete com o PayPal, do eBay, e outros sistemas online.
O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, falando em um evento no qual a companhia deverá lançar novos modelos de tablets, também disse que desenvolvedores estavam iniciando o desenho de aplicativos para o relógio inteligente (smartwatch) da marca.
Com o Apple Pay, é possível acrescentar cartões de crédito ao celular (através do Apple Passbook, simplesmente tirando uma foto do cartão e autorizando o processo no banco) e realizar pagamentos, teoricamente, de forma mais segura. Isso porque a Apple não arquiva informações sobre o cartão, nem permite que vendedores tenham acesso a elas. Em vez disso, criptografa os dados e gera um número novo para cada transação. No final de tudo, o usuário ainda deve usar o Touch ID (o leitor biométrico da Apple, localizado no botão Home do celular) para autenticar a compra.
O usuário pode usar o cartão já registrado na sua conta do iTunes ou acrescentar quantos quiser adicionando suas informações manualmente ou tirando uma foto do cartão. Uma vez que o cartão estiver inserido no Apple Pay, será possível utilizá-lo em terminais de pagamento em lojas, dentro de aplicativos, ou ainda em sites de e-commerce, através de um botão que dispensa o consumidor de cadastrar-se, inserir dados do cartão ou endereço novamente.
Em uma loja com terminal NFC, o vendedor apontará o pagamento por Apple Pay e o valor, que aparecerá na tela do terminal. Com um iPhone 6 ou 6 Plus, o consumidor deve então aproximar a parte superior do celular do terminal. Uma tela aparece exibindo os diferentes cartões cadastrados. O usuários escolhe com qual fará o pagamento e então autentica a compra pressionando o Touch ID, que identifica a digital e aprova a transação. O processo todo dura poucos segundos.
Após a compra, o celular gera uma notificação sobre a transação realizada.
Para garantir que a ideia dos terminais pegue, a Apple fechou parceria com estabelecimentos comerciais populares nos EUA como Subway, McDonald’s, Disney, Walgreens, Macy’s e Sephora, além das suas próprias lojas.
/REUTERS